Estatuto Social - agora somos o INSTITUTO QUILOMBO GBESA - IQG

Com início em 2020, o Quilombo GBESA firma sua responsabilidade e compromisso no acesso à educação afroperspectivada, apontando novos direcionamos às suas práticas pedagógicas. A proposta nasce de uma mobilização coletiva, sem fins lucrativos, idealizada e construída durante a pandemia da COVID-19 por pessoas negras.

 

Sua continuidade marca processos de mudanças importantes no ingresso de jovens e adultos no Ensino Superior, em diversos pré-vestibulares do país. Inicialmente, o projeto tinha como objetivo alcançar estudantes e egressos do ensino público, através de plataformas digitais, de forma gratuita. Nesse período, a organização passou a atender também outras demandas que seguem ancoradas em projetos formativos presenciais e virtuais, com recursos de editais, além de fortalecer processos de qualificação para profissionais que estão no contexto do ensino, da arte, pesquisa e cultura afro.

 

Com uma equipe plural de colaboradores, a rede conta com professores(as), psicólogos(as), produtores(as) culturais e  comunicadores(as) negros(as). Seu impacto social abrange a promoção de ações no campo da educação, cultura e valorização de múltiplas identidades. Por isso, apontamos para a potencialização das nossas atividades, por meio das Leis 10.639/03 e 11.645/08, na tentativa de visibilizar as contribuições negro-africanas e indígenas no mundo.

 

O INSTITUTO EDUCACIONAL GBESA chega com um conjunto de conhecimentos, princípios e pressupostos históricos para permanência de públicas públicas afirmativas para crianças, jovens e adultos, para além das mediações tecnológicas. Sendo assim, já realizou projetos presencias que buscam fortalecer não só encontros formativos gratuitos on-line, mas também a articulação multidisciplinar em escolas públicas em regiões da periferia em Salvador/Bahia, onde fica sua sede.

 

Nosso esforço está pautado na percepção integrada às políticas afirmativas elaboradas pelos Movimentos Negros, que possui um caminho sólido na luta e garantia de direitos para a população negra e indígenas no país. Nesse sentido, nos localizamos no enfretamento às violências institucionais, com atenção às problemáticas étnicorraciais, econômicas, sociais, de gênero, sexualidades e territorialidades precarizadas. Portanto, afirmamos nosso papel na defesa dos Direitos Humanos e no protagonismo de pessoas de origem negroafricana e indígena no fortalecimento das instituições de ensino público e privado. 

 

Seguiremos firmes no acolhimento daqueles/as que não esperam pelos sonhos, alimentamo-os com possibilidade no presente, pois já somos o futuro!